Todos fazemos planos para o futuro. Muita gente calcula minuciosamente os passos que tomará a fim de que seus objetivos saiam como desejam. Mas o que fazer quando as coisas não ocorrem como o esperado?
Deus tem a resposta para você. Ele planejou a sua vida para que tudo desse certo, mas o pecado fez com que tudo saísse errado. E o pior: até o seu relacionamento com Deus foi prejudicado. E hoje você se sente completamente só; abandonado.
Por que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor (Rm 6.23).
Embora separado de sua comunhão, Deus se propôs a dar-lhe a chance de que tanto você precisa para reatar a sua amizade com Ele. E para isto você não precisa pagar nada. É tudo de graça!
Todavia, amizades verdadeiras exigem sacrifícios. E como não tínhamos condições para satisfazer tal exigência, o próprio Deus encarregou-se de provar o quanto nos ama. Ele enviou o seu Único Filho para ser sacrificado em seu lugar.
Você é tão importante para Deus que Ele deu o seu Único Filho para morrer em seu lugar.
Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
Você pode estar sentindo-se indigno de uma prova de amor tão grande. Mas esse sacrifício faz parte do plano de Deus para a sua vida. A melhor parte do plano é que, além de ser de graça, você só precisa crer que Jesus é o único caminho que nos conduz a Deus.
Pela fé, faça esta oração:Deus, sei que tens um plano maravilhoso para a minha vida. Mas também sei que esse plano não será concretizado sem a ajuda de Jesus. Por isso, perdoa os meus pecados, e faz de mim uma nova pessoa. Em nome de Jesus. Amém.
Agora que você já falou com Deus, Ele dará um novo rumo para a sua vida. Você já faz parte dos planos de Deus.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009
O QUE VC FARIA SE FOSSE JULGAR O SEU PRÓPRIO FILHO?
Imagine se você vivesse na Roma Antiga, e fosse pai de Nero - um dos homens mais cruéis da História. Ele assassinou a própria mãe e mandou incendiar Roma, culpando por este último delito os cristãos.
Imagine, agora, que Nero estivesse no banco de réus. E, você, além de pai, tivesse de atuar como o seu juiz. Que terrível dilema! Na qualidade de magistrado, teria de condená-lo; como pai, seria impossível deixar de amá-lo. De que forma aplicar a justiça sem ferir o amor? Condenando a seu filho, você resolveria o problema da justiça. Mas não lhe teria dado nenhuma prova de seu amor.
Como resolver esse impasse?
Foi exatamente isso que aconteceu quando Adão quebrantou a ordenança divina no Éden. Em conseqüência de seu pecado, caber-lhe-ia uma única sentença: a morte. Porém, o Justo Juiz não queria que o homem se perdesse. Como, pois, aplicar a justiça a quem se ama tão profundamente?
Como pai e juiz de Nero, você só teria uma saída. Condená-lo. E, em seguida, oferecer-se para cumprir a pena em lugar dele. Mas, e se Nero continuasse a praticar seus cri-mes? Seu sacrifício não teria valor!
Deus agiu precisamente assim. Por justiça, condenou o pecador. Porém, ofereceu a Jesus Cristo, seu Único Filho, para morrer em lugar do homem.
Jamais houve maior prova de amor do que esta.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
Este é o Plano da Salvação que a Bíblia nos apresenta. Você é um pecador e, por isso, merece a morte. Todavia Jesus morreu em seu lugar.
E, para livrar-se da condenação eterna, você precisa:1) Reconhecer que é um pecador;2) crer na morte expiatória de Jesus;3) confessá-lo como o seu Único e suficiente Salvador.
Esta é a sua grande oportunidade. A decisão é sua. O veredicto é de Deus.
Imagine, agora, que Nero estivesse no banco de réus. E, você, além de pai, tivesse de atuar como o seu juiz. Que terrível dilema! Na qualidade de magistrado, teria de condená-lo; como pai, seria impossível deixar de amá-lo. De que forma aplicar a justiça sem ferir o amor? Condenando a seu filho, você resolveria o problema da justiça. Mas não lhe teria dado nenhuma prova de seu amor.
Como resolver esse impasse?
Foi exatamente isso que aconteceu quando Adão quebrantou a ordenança divina no Éden. Em conseqüência de seu pecado, caber-lhe-ia uma única sentença: a morte. Porém, o Justo Juiz não queria que o homem se perdesse. Como, pois, aplicar a justiça a quem se ama tão profundamente?
Como pai e juiz de Nero, você só teria uma saída. Condená-lo. E, em seguida, oferecer-se para cumprir a pena em lugar dele. Mas, e se Nero continuasse a praticar seus cri-mes? Seu sacrifício não teria valor!
Deus agiu precisamente assim. Por justiça, condenou o pecador. Porém, ofereceu a Jesus Cristo, seu Único Filho, para morrer em lugar do homem.
Jamais houve maior prova de amor do que esta.Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
Este é o Plano da Salvação que a Bíblia nos apresenta. Você é um pecador e, por isso, merece a morte. Todavia Jesus morreu em seu lugar.
E, para livrar-se da condenação eterna, você precisa:1) Reconhecer que é um pecador;2) crer na morte expiatória de Jesus;3) confessá-lo como o seu Único e suficiente Salvador.
Esta é a sua grande oportunidade. A decisão é sua. O veredicto é de Deus.
VC SABE PRA ONDE ESTÁ INDO?
No século XVI, uma caravela portuguesa perdeu-se no oceano Atlântico. O vento forte tornava a situação ainda mais ameaçadora. Parecia que o mar ia engolir a embarcação.
O capitão, no entanto, erguendo os olhos para as velas infladas, acalmou a tripulação já prestes a entrar em pânico:
- Nada precisamos temer. Esses ventos nos levarão a um porto seguro.
Ao sentirem o forte vento bater-lhes no rosto, os marinheiros foram tomados por um misto de confiança e tranqüilidade. A imensidão do mar não mais os assustava. Passados uns poucos dias, alegres gaivotas já anunciavam a proximidade de terra firme.
Lá estava o porto seguro!
Assim também se dá com muitas pessoas hoje. Não sabem para onde estão indo, mas têm pressa de chegar. A imensidão dos problemas as assusta. Talvez seja este o seu caso. A agitação do dia-a-dia não lhe tem permitido pensar sobre o assunto mais importante desta vida: o destino de sua alma. A obsessão pelo sucesso vem ocupando sua mente de tal maneira que, para você, o mais importante é apressar o passo para chegar a algum lugar.
Mas onde você quer chegar?
Você precisa de um destino claro e de uma rota definida. Como descobri-los? Responde o Senhor Jesus: Eu sou o caminho... e ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Sim, Jesus, o piloto que nos conduz ao porto seguro.
A Bíblia afirma que há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte”. Não importa quão rápido você esteja indo, o importante é saber se está no caminho certo. Quão triste seria para você permanecer à deriva nesse tormentoso mar!
Caro amigo, abandone as incertezas. Seu objetivo é o céu. Para chegar lá, aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Faça isso, agora, e você saberá para onde estará indo.Com Cristo há sempre um porto seguro.
O capitão, no entanto, erguendo os olhos para as velas infladas, acalmou a tripulação já prestes a entrar em pânico:
- Nada precisamos temer. Esses ventos nos levarão a um porto seguro.
Ao sentirem o forte vento bater-lhes no rosto, os marinheiros foram tomados por um misto de confiança e tranqüilidade. A imensidão do mar não mais os assustava. Passados uns poucos dias, alegres gaivotas já anunciavam a proximidade de terra firme.
Lá estava o porto seguro!
Assim também se dá com muitas pessoas hoje. Não sabem para onde estão indo, mas têm pressa de chegar. A imensidão dos problemas as assusta. Talvez seja este o seu caso. A agitação do dia-a-dia não lhe tem permitido pensar sobre o assunto mais importante desta vida: o destino de sua alma. A obsessão pelo sucesso vem ocupando sua mente de tal maneira que, para você, o mais importante é apressar o passo para chegar a algum lugar.
Mas onde você quer chegar?
Você precisa de um destino claro e de uma rota definida. Como descobri-los? Responde o Senhor Jesus: Eu sou o caminho... e ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Sim, Jesus, o piloto que nos conduz ao porto seguro.
A Bíblia afirma que há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte”. Não importa quão rápido você esteja indo, o importante é saber se está no caminho certo. Quão triste seria para você permanecer à deriva nesse tormentoso mar!
Caro amigo, abandone as incertezas. Seu objetivo é o céu. Para chegar lá, aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Faça isso, agora, e você saberá para onde estará indo.Com Cristo há sempre um porto seguro.
SETE COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER
Certa vez um avião monomotor viu-se obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência em plena selva amazônica. Embora os dois tripulantes tivessem deixado a aeronave sem ferimentos graves, não puderam considerar-se a salvo. Os aparelhos de navegação e o rádio haviam sido danificados, e não traziam bússola para se guiarem naquela imensidão verde.
Depois de ficarem andando em círculos durante vários dias, foram vencidos pela fome e pela sede. Possuissem uma bússola, haveriam de ter alcançado uma cidadezinha que não distava muito dali.
O mesmo está ocorrendo com você.
Você tem procurado de todas as formas encontrar um caminho,de felicidade,prosperidade,amor e sempre acaba voltando ao mesmo lugar! Em um caminho de tristezas, decepção e dor. Para encontrar este caminho, de que você tanto quer há sete coisas que você precisa saber.
I - Toda a humanidade está mergulhada no pecadoEm primeiro lugar, você precisa saber que toda a humanidade acha-se mergulhada no pecado. Ouça o que a Bíblia diz: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3.23).
II - O pecado faz separação entre o homem e DeusÉ a própria Palavra de Deus quem o afirma: “Vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59.2).
III - Jesus o seu único salvador. Ele quer libertá-lo do pecadoReconheça, agora, que Jesus é o único caminho: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12).
IV - Somente Jesus Cristo pode dar-lhe a vida eterna“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não terá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3.36).
V - Você pode tornar-se um filho de DeusSim, você pode tornar-se filho de Deus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome” (João 1.12).
VI - Você pode ter paz e ser felizComo filho de Deus, você desfrutará de uma paz que o mundo não conhece: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.27). Agora, que você já deu estes seis passos, dê o último. E, assim, Deus fará uma obra maravilhosa em sua vida.
VII - Deus ama vocêSim, Deus ama você! O que você está esperando? Aceite agora mesmo a Cristo. Somente Ele pode conduzir você ao caminho que você procura e a uma vida de sucesso.
Depois de ficarem andando em círculos durante vários dias, foram vencidos pela fome e pela sede. Possuissem uma bússola, haveriam de ter alcançado uma cidadezinha que não distava muito dali.
O mesmo está ocorrendo com você.
Você tem procurado de todas as formas encontrar um caminho,de felicidade,prosperidade,amor e sempre acaba voltando ao mesmo lugar! Em um caminho de tristezas, decepção e dor. Para encontrar este caminho, de que você tanto quer há sete coisas que você precisa saber.
I - Toda a humanidade está mergulhada no pecadoEm primeiro lugar, você precisa saber que toda a humanidade acha-se mergulhada no pecado. Ouça o que a Bíblia diz: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3.23).
II - O pecado faz separação entre o homem e DeusÉ a própria Palavra de Deus quem o afirma: “Vossas iniqüidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59.2).
III - Jesus o seu único salvador. Ele quer libertá-lo do pecadoReconheça, agora, que Jesus é o único caminho: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12).
IV - Somente Jesus Cristo pode dar-lhe a vida eterna“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não terá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3.36).
V - Você pode tornar-se um filho de DeusSim, você pode tornar-se filho de Deus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome” (João 1.12).
VI - Você pode ter paz e ser felizComo filho de Deus, você desfrutará de uma paz que o mundo não conhece: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como o mundo a dá” (João 14.27). Agora, que você já deu estes seis passos, dê o último. E, assim, Deus fará uma obra maravilhosa em sua vida.
VII - Deus ama vocêSim, Deus ama você! O que você está esperando? Aceite agora mesmo a Cristo. Somente Ele pode conduzir você ao caminho que você procura e a uma vida de sucesso.
E TUDO PARECIA TÃO SEGURO !
Corria o ano de 1912. O Titanic preparava-se para a sua viagem inaugural.
Construído com a melhor tecnologia da época, o navio foi apresentado ao público como a obra-prima das mãos humanas, capaz de resistir às maiores tempestades. “Nada poderá afundá-lo”, anunciavam as manchetes dos principais jornais.
No dia previsto para zarpar, o cais transformou-se em festa. Ouvia-se aqui e ali o burburinho das despedidas. Maridos beijavam as esposas, filhos abraçavam os pais. E famílias inteiras embarcavam, aguardando a hora da partida.
O momento chegara. O navio afastou-se lentamente do cais, enquanto os passageiros acenavam para os parentes que ficaram em terra. O clima era de segurança a toda prova. A tripulação inspirava tranqüilidade. Ninguém jamais imaginaria o pior.
Cinco dias depois veio a tragédia.
O navio chocou-se com um iceberg, as águas invadiram os porões, e aquele imenso transatlântico, indestrutível aos olhos dos homens, não foi capaz de resistir à força das águas.
Enquanto a orquestra tocava o clássico evangélico “Mais perto quero estar”, o Titanic submergia lentamente, levando consigo centenas de passageiros.
Esta é uma história que se repete todos os dias, na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Sonhos evaporam-se da noite para o dia, expectativas são desfeitas da mesma forma como se destroem castelos construídos na areia. O desespero toma conta dos corações decepcionados.
Aquela personalidade forte que parecia invulnerável, suficiente em si mesma, não consegue suportar os ventos do casamento destruído, dos filhos envolvidos com as drogas, do emprego perdido após tantos anos de extrema dedicação, e acaba descendo ao fundo do poço, onde não vê nenhuma saída. O “Titanic” se desmorona entre esperanças mal resolvidas.
No entanto, há um lugar onde o ser humano pode abrigar-se, com a certeza de estar plenamente seguro para singrar as águas do mar desta vida. Não é uma embarcação construída por mãos humanas e falíveis, mas a provisão que Deus ofereceu à humanidade mediante Jesus Cristo, esconderijo perfeito para quem deseja proteger-se contra os vendavais deste mundo.
A Bíblia diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmos 91.1). Em outra passagem, Cristo afirmou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
O Titanic afundou nas águas gélidas do Atlântico Norte. Seus escombros permanecem ali até hoje. Mas os que aceitam a Cristo como Salvador não serão destruídos pelos icebergs da vida, mas chegarão a salvo ao porto celestial.
Você não quer aceitar a Cristo, agora?
Construído com a melhor tecnologia da época, o navio foi apresentado ao público como a obra-prima das mãos humanas, capaz de resistir às maiores tempestades. “Nada poderá afundá-lo”, anunciavam as manchetes dos principais jornais.
No dia previsto para zarpar, o cais transformou-se em festa. Ouvia-se aqui e ali o burburinho das despedidas. Maridos beijavam as esposas, filhos abraçavam os pais. E famílias inteiras embarcavam, aguardando a hora da partida.
O momento chegara. O navio afastou-se lentamente do cais, enquanto os passageiros acenavam para os parentes que ficaram em terra. O clima era de segurança a toda prova. A tripulação inspirava tranqüilidade. Ninguém jamais imaginaria o pior.
Cinco dias depois veio a tragédia.
O navio chocou-se com um iceberg, as águas invadiram os porões, e aquele imenso transatlântico, indestrutível aos olhos dos homens, não foi capaz de resistir à força das águas.
Enquanto a orquestra tocava o clássico evangélico “Mais perto quero estar”, o Titanic submergia lentamente, levando consigo centenas de passageiros.
Esta é uma história que se repete todos os dias, na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Sonhos evaporam-se da noite para o dia, expectativas são desfeitas da mesma forma como se destroem castelos construídos na areia. O desespero toma conta dos corações decepcionados.
Aquela personalidade forte que parecia invulnerável, suficiente em si mesma, não consegue suportar os ventos do casamento destruído, dos filhos envolvidos com as drogas, do emprego perdido após tantos anos de extrema dedicação, e acaba descendo ao fundo do poço, onde não vê nenhuma saída. O “Titanic” se desmorona entre esperanças mal resolvidas.
No entanto, há um lugar onde o ser humano pode abrigar-se, com a certeza de estar plenamente seguro para singrar as águas do mar desta vida. Não é uma embarcação construída por mãos humanas e falíveis, mas a provisão que Deus ofereceu à humanidade mediante Jesus Cristo, esconderijo perfeito para quem deseja proteger-se contra os vendavais deste mundo.
A Bíblia diz: “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará” (Salmos 91.1). Em outra passagem, Cristo afirmou: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).
O Titanic afundou nas águas gélidas do Atlântico Norte. Seus escombros permanecem ali até hoje. Mas os que aceitam a Cristo como Salvador não serão destruídos pelos icebergs da vida, mas chegarão a salvo ao porto celestial.
Você não quer aceitar a Cristo, agora?
NÃO TENHA MEDO ESTA TUDO BEM !
Maria olha de sua janela para o dia ensolarado lá fora, e agradece a Deus pelos incontáveis motivos que tem de ser feliz.
Mas nem sempre foi assim.
Por volta dos 20 anos, ela começou a sofrer dum medo incontrolável, que a deixava sempre com uma horrível sensação de angústia. A jornalista Maria José Resende sofria do que atualmente os médicos chamam de síndrome do pânico. Para ver-se livre, começou a usar antidepressivos, tornando-se dependente destes. Daí para as drogas, foi um pequeno passo. Já na dependência de substâncias químicas, passou a acreditar que só a morte poderia aliviá-la da tristeza que a torturava. Por isso, foi induzida a pensar diversas vezes em suicídio.
Maria viveu 12 anos num inferno. Não havia como controlar suas emoções. Ela já estava com a internação marcada num hospital psiquiátrico.
Mas o milagre aconteceu!
Uma noite, foi assistir a uma palestra sobre jornalismo na Associação Cristã de Moços, na Lapa, Rio de Janeiro. O local estava superlotado. De repente, ela sentiu crescer o pânico dentro de si. Com medo da multidão, esconde-se na capela existente perto do portão principal da ACM. O pequeno santuário, iluminado suavemente, achava-se deserto. Chorando, não podia se conformar com o lixo em que se tornara. Já nem conseguia exercer a profissão.
Foi neste instante que a capela encheu-se duma luz muito forte. Maria sente a presença de Deus. Lembra-se dos pais evangélicos, que sempre lhe falaram de Jesus. Seu coração é inundado duma alegria pura, como jamais experimentara.
Com as mãos erguidas, declara o senhorio de Cristo sobre a sua vida.
Isto aconteceu no dia 24 de outubro de 1978. A partir daí, nunca mais precisou dos tranqüilizantes. Ela aprendeu que a salvação em Jesus é o melhor remédio contra o medo.
Estava curada!
E, hoje, Maria é completamente feliz. Uma alegria eterna!
Que tal experimentar esse remédio?
Procure uma igreja evangélica. Entregue sua vida a Jesus Cristo... e nunca mais terá medo!
Mas nem sempre foi assim.
Por volta dos 20 anos, ela começou a sofrer dum medo incontrolável, que a deixava sempre com uma horrível sensação de angústia. A jornalista Maria José Resende sofria do que atualmente os médicos chamam de síndrome do pânico. Para ver-se livre, começou a usar antidepressivos, tornando-se dependente destes. Daí para as drogas, foi um pequeno passo. Já na dependência de substâncias químicas, passou a acreditar que só a morte poderia aliviá-la da tristeza que a torturava. Por isso, foi induzida a pensar diversas vezes em suicídio.
Maria viveu 12 anos num inferno. Não havia como controlar suas emoções. Ela já estava com a internação marcada num hospital psiquiátrico.
Mas o milagre aconteceu!
Uma noite, foi assistir a uma palestra sobre jornalismo na Associação Cristã de Moços, na Lapa, Rio de Janeiro. O local estava superlotado. De repente, ela sentiu crescer o pânico dentro de si. Com medo da multidão, esconde-se na capela existente perto do portão principal da ACM. O pequeno santuário, iluminado suavemente, achava-se deserto. Chorando, não podia se conformar com o lixo em que se tornara. Já nem conseguia exercer a profissão.
Foi neste instante que a capela encheu-se duma luz muito forte. Maria sente a presença de Deus. Lembra-se dos pais evangélicos, que sempre lhe falaram de Jesus. Seu coração é inundado duma alegria pura, como jamais experimentara.
Com as mãos erguidas, declara o senhorio de Cristo sobre a sua vida.
Isto aconteceu no dia 24 de outubro de 1978. A partir daí, nunca mais precisou dos tranqüilizantes. Ela aprendeu que a salvação em Jesus é o melhor remédio contra o medo.
Estava curada!
E, hoje, Maria é completamente feliz. Uma alegria eterna!
Que tal experimentar esse remédio?
Procure uma igreja evangélica. Entregue sua vida a Jesus Cristo... e nunca mais terá medo!
DEIXE SUAS LÁGRIMAS AO SAIR
Algumas localidades da Pérsia, as pessoas dão grande valor às lágrimas. Acreditam que elas possuem virtudes curativas. Nos velórios, são oferecidas esponjas aos presentes para que estes enxuguem suas lágrimas. À saída, as esponjas são recolhidas, e o seu conteúdo, cuidadosamente guardado. É comum haver nas câmaras-ardentes avisos como este:
Não esqueça de entregar suas lágrimas
Mas não é só esse povo que se interessa pelas lágrimas. Deus também lhes dispensa especial atenção. Sim, Ele está interessado em suas lágrimas!
A Bíblia registra, nos Salmos, estas palavras do rei Davi:
Põe as minhas lágrimas no teu vaso.
Sim, Deus deseja guardar suas lágrimas. Você é do tipo que esbanja alegria com os amigos, e depois isola-se para chorar? Sente uma angústia que parece não ter fim? Amargura-se pelas injustiças sofridas? E sofre sob o peso da própria consciência?
É hora de abandonar essa angústia em que mergulhou a sua alma. E, ao sair, não se esqueça: entregue a Deus todas as suas lágrimas e pesares. Você pode fazê-lo através de Jesus, o Filho de Deus. Permita-lhe que se torne não apenas o guardião de suas lágrimas, mas também o Senhor de sua vida. Ele lhe dará, independentemente das circunstâncias, uma vida de eterna paz.
E quando ingressar na eternidade, você deixará para sempre suas lágrimas.
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas (Apocalipse 21.4).
Deixe suas lágrimas ao sair
Algumas localidades da Pérsia, as pessoas dão grande valor às lágrimas. Acreditam que elas possuem virtudes curativas. Nos velórios, são oferecidas esponjas aos presentes para que estes enxuguem suas lágrimas. À saída, as esponjas são recolhidas, e o seu conteúdo, cuidadosamente guardado. É comum haver nas câmaras-ardentes avisos como este:
Não esqueça de entregar suas lágrimas
Mas não é só esse povo que se interessa pelas lágrimas. Deus também lhes dispensa especial atenção. Sim, Ele está interessado em suas lágrimas!
A Bíblia registra, nos Salmos, estas palavras do rei Davi:
Põe as minhas lágrimas no teu vaso.
Sim, Deus deseja guardar suas lágrimas. Você é do tipo que esbanja alegria com os amigos, e depois isola-se para chorar? Sente uma angústia que parece não ter fim? Amargura-se pelas injustiças sofridas? E sofre sob o peso da própria consciência?
É hora de abandonar essa angústia em que mergulhou a sua alma. E, ao sair, não se esqueça: entregue a Deus todas as suas lágrimas e pesares. Você pode fazê-lo através de Jesus, o Filho de Deus. Permita-lhe que se torne não apenas o guardião de suas lágrimas, mas também o Senhor de sua vida. Ele lhe dará, independentemente das circunstâncias, uma vida de eterna paz.
E quando ingressar na eternidade, você deixará para sempre suas lágrimas.
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas (Apocalipse 21.4).
Não esqueça de entregar suas lágrimas
Mas não é só esse povo que se interessa pelas lágrimas. Deus também lhes dispensa especial atenção. Sim, Ele está interessado em suas lágrimas!
A Bíblia registra, nos Salmos, estas palavras do rei Davi:
Põe as minhas lágrimas no teu vaso.
Sim, Deus deseja guardar suas lágrimas. Você é do tipo que esbanja alegria com os amigos, e depois isola-se para chorar? Sente uma angústia que parece não ter fim? Amargura-se pelas injustiças sofridas? E sofre sob o peso da própria consciência?
É hora de abandonar essa angústia em que mergulhou a sua alma. E, ao sair, não se esqueça: entregue a Deus todas as suas lágrimas e pesares. Você pode fazê-lo através de Jesus, o Filho de Deus. Permita-lhe que se torne não apenas o guardião de suas lágrimas, mas também o Senhor de sua vida. Ele lhe dará, independentemente das circunstâncias, uma vida de eterna paz.
E quando ingressar na eternidade, você deixará para sempre suas lágrimas.
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas (Apocalipse 21.4).
Deixe suas lágrimas ao sair
Algumas localidades da Pérsia, as pessoas dão grande valor às lágrimas. Acreditam que elas possuem virtudes curativas. Nos velórios, são oferecidas esponjas aos presentes para que estes enxuguem suas lágrimas. À saída, as esponjas são recolhidas, e o seu conteúdo, cuidadosamente guardado. É comum haver nas câmaras-ardentes avisos como este:
Não esqueça de entregar suas lágrimas
Mas não é só esse povo que se interessa pelas lágrimas. Deus também lhes dispensa especial atenção. Sim, Ele está interessado em suas lágrimas!
A Bíblia registra, nos Salmos, estas palavras do rei Davi:
Põe as minhas lágrimas no teu vaso.
Sim, Deus deseja guardar suas lágrimas. Você é do tipo que esbanja alegria com os amigos, e depois isola-se para chorar? Sente uma angústia que parece não ter fim? Amargura-se pelas injustiças sofridas? E sofre sob o peso da própria consciência?
É hora de abandonar essa angústia em que mergulhou a sua alma. E, ao sair, não se esqueça: entregue a Deus todas as suas lágrimas e pesares. Você pode fazê-lo através de Jesus, o Filho de Deus. Permita-lhe que se torne não apenas o guardião de suas lágrimas, mas também o Senhor de sua vida. Ele lhe dará, independentemente das circunstâncias, uma vida de eterna paz.
E quando ingressar na eternidade, você deixará para sempre suas lágrimas.
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas (Apocalipse 21.4).
A HERANÇA PODE SER SUA
Conta-se que certo rei, sem filhos, ao fazer uma caçada, deparou-se com uma criança órfã de pai, que morava num casebre. Percebeu, de imediato, tratar-se de um garoto muito inteligente. E, sem que o menino o soubesse, o monarca solicitou à pobre mãe que lhe permitisse educá-lo.
Ignorando quem era o seu benfeitor, o garoto começou a estudar nas melhores escolas. Aos 21 anos, já advogado, foi levado ao palácio e apresentado ao rei, que o declarou seu herdeiro e sucessor no trono. Aquele jovem jamais imaginara que um dia seria o substituto daquele que o encontrara faminto e descalço em plena floresta.
Ele havia sido adotado como filho do rei.
Você talvez esteja pensando como seria feliz se tivesse tido a sorte desse garoto. Provavelmente, também esteja pensando em ganhar sozinho o grande prêmio, e realizar todos os seus desejos. Se este sonho, porém, se tornasse realidade, depois do primeiro momento de euforia, viria a frustração e a certeza de que tudo no mundo é ilusão.
Mas a herança que Deus lhe oferece não é terrena nem perecível, mas eterna e celestial. Trata-se da salvação que lhe foi concedida por Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz do Calvário para garantir-lhe o direito de ser filho de Deus. E, num futuro bem próximo, o Salvador lhe dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).
O apóstolo Paulo declara: “E se somos filhos, somos logo herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Romanos 8.17). Isto significa que toda a riqueza celestial será dividida entre Jesus, o Filho amado de Deus, e todos os que o aceitam como Salvador.
Você deseja ser realmente feliz? Aceite a Jesus como Salvador, e torne-se um herdeiro de todas as riquezas que Jesus lhe conquistou: a salvação de sua alma, a paz, a confiança, libertação completa.
Esta é a mais valiosa das heranças!
Ignorando quem era o seu benfeitor, o garoto começou a estudar nas melhores escolas. Aos 21 anos, já advogado, foi levado ao palácio e apresentado ao rei, que o declarou seu herdeiro e sucessor no trono. Aquele jovem jamais imaginara que um dia seria o substituto daquele que o encontrara faminto e descalço em plena floresta.
Ele havia sido adotado como filho do rei.
Você talvez esteja pensando como seria feliz se tivesse tido a sorte desse garoto. Provavelmente, também esteja pensando em ganhar sozinho o grande prêmio, e realizar todos os seus desejos. Se este sonho, porém, se tornasse realidade, depois do primeiro momento de euforia, viria a frustração e a certeza de que tudo no mundo é ilusão.
Mas a herança que Deus lhe oferece não é terrena nem perecível, mas eterna e celestial. Trata-se da salvação que lhe foi concedida por Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz do Calvário para garantir-lhe o direito de ser filho de Deus. E, num futuro bem próximo, o Salvador lhe dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).
O apóstolo Paulo declara: “E se somos filhos, somos logo herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo” (Romanos 8.17). Isto significa que toda a riqueza celestial será dividida entre Jesus, o Filho amado de Deus, e todos os que o aceitam como Salvador.
Você deseja ser realmente feliz? Aceite a Jesus como Salvador, e torne-se um herdeiro de todas as riquezas que Jesus lhe conquistou: a salvação de sua alma, a paz, a confiança, libertação completa.
Esta é a mais valiosa das heranças!
PARA QUEM SÓ QUER SER FELIZ
Aconteceu no Rio, mais precisamente na Tijuca. O cenário, uma loja de roupa social feminina. Uma jovem senhora entra e compra algumas peças boas e caras. Aparentemente, tudo às mil maravilhas. No dia seguinte ela volta. Está deprimida. Insatisfeita. Quer desfazer o negócio. Não, não é dinheiro o motivo! Chega a dizer que prefere um câncer que a faça emagrecer do que conviver com um corpo além das medidas. Mas ela não é gorda! Seus olhos vêem no mínimo detalhe um prenúncio de desgraça corporal. Não está feliz...
Cenas como essa acontecem mais vezes do que se imagina! Quando não se está bem consigo mesmo, nada presta! E quando vem a depressão, a solidão, e os porquês nunca são respondidos, então nos entregamos a sentimentos em tudo antagônicos à felicidade.
A autocomiseração é um deles. Somos sempre as vítimas, os dignos de pena. Há um adesivo de carro que diz: “Não tenho tudo o que quero, mas amo tudo o que tenho!” Bom seria que nos comportássemos exatamente assim. Felicidade é estar satisfeito, livre de ansiedade.
A ansiedade é outro sentimento que pode ser destrutivo, mas deixe o próprio Cristo apresentar algo por que vale a pena viver: “Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).
Não será um casamento, um emprego ou um carro novo que o farão feliz. Mas se você for feliz, poderá desfrutar dessas bênçãos como ninguém! Você não dependerá delas para sua satisfação; serão antes um conforto a mais.
Jesus é o instaurador do Reino de Deus entre os homens, e você precisa adentrar essa nova dimensão existencial.
Na Bíblia você descobrirá Jesus e será posto em contato com a sua mensagem, uma mensagem que revolucionou o mundo e pode mudar hoje, para melhor, a sua vida.
Cenas como essa acontecem mais vezes do que se imagina! Quando não se está bem consigo mesmo, nada presta! E quando vem a depressão, a solidão, e os porquês nunca são respondidos, então nos entregamos a sentimentos em tudo antagônicos à felicidade.
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A ansiedade é outro sentimento que pode ser destrutivo, mas deixe o próprio Cristo apresentar algo por que vale a pena viver: “Buscai, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).
Não será um casamento, um emprego ou um carro novo que o farão feliz. Mas se você for feliz, poderá desfrutar dessas bênçãos como ninguém! Você não dependerá delas para sua satisfação; serão antes um conforto a mais.
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Na Bíblia você descobrirá Jesus e será posto em contato com a sua mensagem, uma mensagem que revolucionou o mundo e pode mudar hoje, para melhor, a sua vida.
A VIDA DOS DICÍPULOS DE JESUS
A vida dos Discípulos de Jesus
No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido.Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade. “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo” (Lc 6.12-13).A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como “Galiléia dos gentios”. O próprio Jesus disse:“Tu, Carfanaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno” (Mt 11.23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze.Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer “conjeturas razoáveis” sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.
Os doze apóstolos foram:
1) André; 2) Bartolomeu (Natanael); 3) Tiago (Filho de Alfeu); 4) Tiago (Filho de Zebedeu); 5) João; 6) Judas (não o iscariotes); 7) Judas Iscariotes; 8) Mateus; 9) Filipe; 10) Simão Pedro; 11) Simão Zelote; 12) Tomé; 13) Matias (Substituindo a Judas)
Resumo sobre a vida dos Apóstolos:
1) André No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
2) Bartolomeu Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1.45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael.A palavra aramaica bar significa “filho”, por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, “filho de Talmai”. A Bíblia não identifica quem foi Talmai.Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1.47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.
3) Tiago - Filho de AlfeuOs Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3; Lc 6.15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Mateus também se chamava Alfeu (Mc 2.14). Outros crêem que este Tiago se identificava como “Tiago, o Menor”, mas não temos prova alguma de que esses dois nomes se referiam ao mesmo homem (Mc 15.40). Se o filho de Alfeu era, deveras, o mesmo homem Tiago, o Menor, talvez ele tenha sido primo de Jesus (Mt 27.56; Jo 19.25). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído. (Mc 14.43-45; Lc 22.47-48). Diz as lendas que ele pregou na Pérsia e aí foi crucificado. Mas não há informações concretas sobre sua vida, ministério posterior e morte.
4) Tiago - Filho de Zebedeu Depois que Jesus convocou a Simão Pedro e a seu irmão André, ele caminhou um pouco mais ao longo da praia da Galiléia e convidou a “Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes” (Mc 1.19). Tiago e seu irmão responderam imediatamente ao chamado de Cristo. Ele foi o primeiro dos doze a sofrer a morte de mártir. O rei Herodes Agripa I ordenou que ele fosse executado ao fio da espada (At 12.2). A tradição diz que isto ocorreu no ano 44 dC, quando ele seria ainda bem moço.Os Evangelhos nunca mencionam Tiago sozinho; sempre falam de “Tiago e João”. Até no registro de sua morte, o livro de Atos refere-se a ele como “Tiago, irmão de João” (At 12.2) Eles começaram a seguir a Jesus no mesmo dia, e ambos estiveram presentes na Transfiguração (Mc 9.2-13). Jesus chamou a ambos de “filhos do trovão” (Mc 3.17).A perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (At 12.5-25). Herodes Agripa esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. “Entretanto a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava” (At 12.24).As tradições afirmam que ele foi o primeiro missionário cristão na Espanha.
5) João Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1.20).Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes - milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9.38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
6) Judas - Não o IscariotesJoão refere-se a um dos discípulos como “Judas, não o Iscariotes” (Jo 14.22). Não é fácil determinar a identidade desse homem. O NT refere-se a diversos homens com o nome de Judas - Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Judas, o galileu (At 5.37) e Judas, não o Iscariotes. Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o menciona como “Judas, filho de Tiago” (Lc 6.16; At 1.13).Não sabemos ao certo quem era o pai de Tadeu.O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.
7) Judas Iscariotes Todos os Evangelhos colocam Judas Iscariotes no fim da lista dos discípulos de Jesus. Sem dúvida alguma isso reflete a má fama de Judas como traidor de Jesus.A Palavra aramaica Iscariotes literalmente significa “homem de Queriote”. Queriote era uma cidade próxima a Hebrom (Js 15.25). Contudo, João diz-nos que Judas era filho de Simão (Jo 6.71). Se Judas era, de fato, natural desta cidade, dentre os discípulos, ele era o único procedente da Judéia. Os habitantes da Judéia desprezavam o povo da Galiléia como rudes colonizadores de fronteira. Essa atitude pode ter alienado Judas Iscariotes dos demais discípulos.Os Evangelhos não nos dizem exatamente quando Jesus chamou Judas pra juntar-se ao grupo de seus seguidores. Talvez tenha sido nos primeiros dias, quando Jesus chamou tantos outros (Mt 4.18-22). Judas funcionava como tesoureiro dos discípulos, e pelo menos em uma ocasião ele manifestou uma atitude sovina para com o trabalho. Foi quando uma mulher por nome Maria derramou ungüento precioso sobre os pés de Jesus. Judas reclamou: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?” (Jo 12.5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto “não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão.”Enquanto os discípulos participavam de sua última refeição com Jesus, o Senhor revelou saber que estava prestes a ser traído e indicou Judas como o criminoso. Disse ele a Judas: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27). Todavia, os demais discípulos não suspeitavam do que Judas estava prestes a fazer. João relata que “como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa da Páscoa…” (Jo13.28-29).Judas traiu o Senhor Jesus, influenciado ou inspirado pelo maligno ( Lc 22.3; Jo 13.27). Tocado pelo remorso, Judas procurou devolver o dinheiro aos captores de Jesus e enforcou-se. (Mt 27.5)
8) Mateus Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9.10-13).Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9.9).Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5.29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10.3; Mc 2.14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5.27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.
9) Filipe O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1.28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1.45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6.7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12.20-22).Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14.8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
10) Simão Pedro Era um homem de contrastes. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Ele respondeu de imediato: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.15-16). Alguns versículos adiante, lemos: “E Pedro chamando-o à parte, começou a reprová-lo…” Era característico de Pedro passar de um extremo ao outro.Ao tentar Jesus lavar-lhe os pés no cenáculo, o imoderado discípulo exclamou: “Nunca me lavarás os pés.” Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: “Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (Jo 13.8,9).Na última noite que passaram juntos, ele disse a Jesus: “Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente negou a Jesus mas praguejou (Mc 14.71).Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o ES o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um “homem-rocha” (Pedro significa “rocha”) em todo o sentido.Os escritores do NT usaram quatro nomes diferentes com referência a Pedro. Um é o nome hebraico Simeon (At 15.14), que pode significar “ouvir”. O Segundo era Simão, a forma grega de Simeon. O terceiro nome era Cefaspalavra aramaica que significa “rocha”. O quarto nome era Pedro, paralavra grega que significa “Pedra” ou “rocha”; os escritores do NT se referem ao discípulo com estes nomes mais vezes do que os outros três.Quando Jesus encontrou este homem pela primeira vez, ele disse: “Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas” (Jo 1.42). Pedro e seu irmão André eram pescadores no mar da Galiléia (Mt 4.18; Mc 1.16). Ele falava com sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galiléia (Mc 14.70). Foi levado a Jesus pelo seu irmão André. (Jo 1.40-42)Enquanto Jesus pendia na cruz, Pedro estava provavelmente entre o grupo da Galiléia que “permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lc 23.49). Em 1Pe 5.1, ele escreveu: “…eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo…”Pedro encabeça a lista dos apóstolo em cada um dos relatos dos Evangelhos, o que sugere que os escritores do NT o consideravam o mais importante dos doze. Ele não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da igreja primitiva. Embora 120 seguidores de Jesus tenha recebido o ES no dia do Pentecoste, a Bíblia registra as palavras de Pedro (At 2.14-40). Ele sugeriu que os apóstolos procurassem um substituto para Judas Iscariotes (At 1.22). Ele e João foram os primeiros a realizar um milagre depois do Pentecoste, curando um paralítico na Porta Formosa (At 3.1-11).O livro de Atos acentua as viagens de Paulo, mas Pedro também viajou extensamente. Ele visitou Antioquia (Gl 2.11), Corinto (2Co 1.12) e talvez Roma.Pedro sentiu-se livre para servir aos gentios (At 10), mas ele é mais bem conhecido como o apóstolo dos judeus (Gl 2.8). À medida que Paulo assumir um papel mais ativo na obra da igreja e à medida que os judeus se tornavam mais hostis ao Cristianismo, Pedro foi relegado a segundo plano na narrativa do NT.A tradição diz que a Basílica de São Pedro em Roma está edificada sobre o local onde ele foi sepultado. Escavações modernas sob a antiga igreja exibem um cemitério romano muito antigo e alguns túmulos usados apressadamente para sepultamentos cristãos. Uma leitura cuidadosa dos Evangelhos e do primitivo segmento de Atos tenderia a apoiar a tradição de que Pedro foi figura preeminente da igreja primitiva.
11) Simão Zelote Mateus refere-se a um discípulo chamado “Simão, o Cananeu”, enquanto Lucas e o livro de Atos referem-se a “Simão, o Zelote”. esses nomes referem-se à mesma pessoa. Zelote é uma palavra grega que significa “zeloso”; “cananeu” é transliteração da palavra aramaica kanna’ah, que também significa “zeloso”; parece, pois, que este discípulo pertencia à seita judaica conhecida como zelotes.A Bíblia não indica quando Simão, foi convidado para unir-se aos apóstolos. Diz a tradição que Jesus o chamou ao mesmo tempo em que chamou André e Pedro, Tiago e João, Judas Iscariotes e Tadeu (Mt 4.18-22).Temos diversos relatos conflitantes acerca do ministério posterior deste homem e não é possível chegar a uma conclusão.
12) Tomé O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20.24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21.2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
13) Matias - Substituto de Judas IscariotesApós a morte de Judas, Pedro propôs que os discípulos escolhessem alguém para substituir o traidor. O discurso de Pedro esboçava certas qualificações para o novo apóstolo ( At 1.15-22). O apóstolo tinha de conhecer a Jesus “começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas”. Tinha de ser também, “testemunha conosco de sua ressurreição” (At 1.22).Os apóstolos encontraram dois homens que satisfaziam as qualificações: José, cognominado Justo, e Matias (At 1.23). Lançaram sortes para decidir a questão e a sorte recaiu sobre Matias.O nome Matias é uma variante do hebraico Matatias, que significa “dom de Deus”. Infelizmente, a Bíblia nada diz a respeito do ministério de Matias.
No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido.Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade. “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo” (Lc 6.12-13).A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como “Galiléia dos gentios”. O próprio Jesus disse:“Tu, Carfanaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno” (Mt 11.23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze.Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer “conjeturas razoáveis” sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.
Os doze apóstolos foram:
1) André; 2) Bartolomeu (Natanael); 3) Tiago (Filho de Alfeu); 4) Tiago (Filho de Zebedeu); 5) João; 6) Judas (não o iscariotes); 7) Judas Iscariotes; 8) Mateus; 9) Filipe; 10) Simão Pedro; 11) Simão Zelote; 12) Tomé; 13) Matias (Substituindo a Judas)
Resumo sobre a vida dos Apóstolos:
1) André No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
2) Bartolomeu Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1.45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael.A palavra aramaica bar significa “filho”, por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, “filho de Talmai”. A Bíblia não identifica quem foi Talmai.Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1.47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.
3) Tiago - Filho de AlfeuOs Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3; Lc 6.15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Mateus também se chamava Alfeu (Mc 2.14). Outros crêem que este Tiago se identificava como “Tiago, o Menor”, mas não temos prova alguma de que esses dois nomes se referiam ao mesmo homem (Mc 15.40). Se o filho de Alfeu era, deveras, o mesmo homem Tiago, o Menor, talvez ele tenha sido primo de Jesus (Mt 27.56; Jo 19.25). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído. (Mc 14.43-45; Lc 22.47-48). Diz as lendas que ele pregou na Pérsia e aí foi crucificado. Mas não há informações concretas sobre sua vida, ministério posterior e morte.
4) Tiago - Filho de Zebedeu Depois que Jesus convocou a Simão Pedro e a seu irmão André, ele caminhou um pouco mais ao longo da praia da Galiléia e convidou a “Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes” (Mc 1.19). Tiago e seu irmão responderam imediatamente ao chamado de Cristo. Ele foi o primeiro dos doze a sofrer a morte de mártir. O rei Herodes Agripa I ordenou que ele fosse executado ao fio da espada (At 12.2). A tradição diz que isto ocorreu no ano 44 dC, quando ele seria ainda bem moço.Os Evangelhos nunca mencionam Tiago sozinho; sempre falam de “Tiago e João”. Até no registro de sua morte, o livro de Atos refere-se a ele como “Tiago, irmão de João” (At 12.2) Eles começaram a seguir a Jesus no mesmo dia, e ambos estiveram presentes na Transfiguração (Mc 9.2-13). Jesus chamou a ambos de “filhos do trovão” (Mc 3.17).A perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (At 12.5-25). Herodes Agripa esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. “Entretanto a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava” (At 12.24).As tradições afirmam que ele foi o primeiro missionário cristão na Espanha.
5) João Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1.20).Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes - milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9.38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
6) Judas - Não o IscariotesJoão refere-se a um dos discípulos como “Judas, não o Iscariotes” (Jo 14.22). Não é fácil determinar a identidade desse homem. O NT refere-se a diversos homens com o nome de Judas - Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Judas, o galileu (At 5.37) e Judas, não o Iscariotes. Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o menciona como “Judas, filho de Tiago” (Lc 6.16; At 1.13).Não sabemos ao certo quem era o pai de Tadeu.O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.
7) Judas Iscariotes Todos os Evangelhos colocam Judas Iscariotes no fim da lista dos discípulos de Jesus. Sem dúvida alguma isso reflete a má fama de Judas como traidor de Jesus.A Palavra aramaica Iscariotes literalmente significa “homem de Queriote”. Queriote era uma cidade próxima a Hebrom (Js 15.25). Contudo, João diz-nos que Judas era filho de Simão (Jo 6.71). Se Judas era, de fato, natural desta cidade, dentre os discípulos, ele era o único procedente da Judéia. Os habitantes da Judéia desprezavam o povo da Galiléia como rudes colonizadores de fronteira. Essa atitude pode ter alienado Judas Iscariotes dos demais discípulos.Os Evangelhos não nos dizem exatamente quando Jesus chamou Judas pra juntar-se ao grupo de seus seguidores. Talvez tenha sido nos primeiros dias, quando Jesus chamou tantos outros (Mt 4.18-22). Judas funcionava como tesoureiro dos discípulos, e pelo menos em uma ocasião ele manifestou uma atitude sovina para com o trabalho. Foi quando uma mulher por nome Maria derramou ungüento precioso sobre os pés de Jesus. Judas reclamou: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?” (Jo 12.5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto “não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão.”Enquanto os discípulos participavam de sua última refeição com Jesus, o Senhor revelou saber que estava prestes a ser traído e indicou Judas como o criminoso. Disse ele a Judas: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27). Todavia, os demais discípulos não suspeitavam do que Judas estava prestes a fazer. João relata que “como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa da Páscoa…” (Jo13.28-29).Judas traiu o Senhor Jesus, influenciado ou inspirado pelo maligno ( Lc 22.3; Jo 13.27). Tocado pelo remorso, Judas procurou devolver o dinheiro aos captores de Jesus e enforcou-se. (Mt 27.5)
8) Mateus Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9.10-13).Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai, que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9.9).Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5.29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10.3; Mc 2.14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5.27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC. Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança.
9) Filipe O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1.28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1.45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6.7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12.20-22).Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14.8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto.
10) Simão Pedro Era um homem de contrastes. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Ele respondeu de imediato: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.15-16). Alguns versículos adiante, lemos: “E Pedro chamando-o à parte, começou a reprová-lo…” Era característico de Pedro passar de um extremo ao outro.Ao tentar Jesus lavar-lhe os pés no cenáculo, o imoderado discípulo exclamou: “Nunca me lavarás os pés.” Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: “Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (Jo 13.8,9).Na última noite que passaram juntos, ele disse a Jesus: “Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente negou a Jesus mas praguejou (Mc 14.71).Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o ES o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um “homem-rocha” (Pedro significa “rocha”) em todo o sentido.Os escritores do NT usaram quatro nomes diferentes com referência a Pedro. Um é o nome hebraico Simeon (At 15.14), que pode significar “ouvir”. O Segundo era Simão, a forma grega de Simeon. O terceiro nome era Cefaspalavra aramaica que significa “rocha”. O quarto nome era Pedro, paralavra grega que significa “Pedra” ou “rocha”; os escritores do NT se referem ao discípulo com estes nomes mais vezes do que os outros três.Quando Jesus encontrou este homem pela primeira vez, ele disse: “Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas” (Jo 1.42). Pedro e seu irmão André eram pescadores no mar da Galiléia (Mt 4.18; Mc 1.16). Ele falava com sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galiléia (Mc 14.70). Foi levado a Jesus pelo seu irmão André. (Jo 1.40-42)Enquanto Jesus pendia na cruz, Pedro estava provavelmente entre o grupo da Galiléia que “permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lc 23.49). Em 1Pe 5.1, ele escreveu: “…eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo…”Pedro encabeça a lista dos apóstolo em cada um dos relatos dos Evangelhos, o que sugere que os escritores do NT o consideravam o mais importante dos doze. Ele não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o líder mais influente da igreja primitiva. Embora 120 seguidores de Jesus tenha recebido o ES no dia do Pentecoste, a Bíblia registra as palavras de Pedro (At 2.14-40). Ele sugeriu que os apóstolos procurassem um substituto para Judas Iscariotes (At 1.22). Ele e João foram os primeiros a realizar um milagre depois do Pentecoste, curando um paralítico na Porta Formosa (At 3.1-11).O livro de Atos acentua as viagens de Paulo, mas Pedro também viajou extensamente. Ele visitou Antioquia (Gl 2.11), Corinto (2Co 1.12) e talvez Roma.Pedro sentiu-se livre para servir aos gentios (At 10), mas ele é mais bem conhecido como o apóstolo dos judeus (Gl 2.8). À medida que Paulo assumir um papel mais ativo na obra da igreja e à medida que os judeus se tornavam mais hostis ao Cristianismo, Pedro foi relegado a segundo plano na narrativa do NT.A tradição diz que a Basílica de São Pedro em Roma está edificada sobre o local onde ele foi sepultado. Escavações modernas sob a antiga igreja exibem um cemitério romano muito antigo e alguns túmulos usados apressadamente para sepultamentos cristãos. Uma leitura cuidadosa dos Evangelhos e do primitivo segmento de Atos tenderia a apoiar a tradição de que Pedro foi figura preeminente da igreja primitiva.
11) Simão Zelote Mateus refere-se a um discípulo chamado “Simão, o Cananeu”, enquanto Lucas e o livro de Atos referem-se a “Simão, o Zelote”. esses nomes referem-se à mesma pessoa. Zelote é uma palavra grega que significa “zeloso”; “cananeu” é transliteração da palavra aramaica kanna’ah, que também significa “zeloso”; parece, pois, que este discípulo pertencia à seita judaica conhecida como zelotes.A Bíblia não indica quando Simão, foi convidado para unir-se aos apóstolos. Diz a tradição que Jesus o chamou ao mesmo tempo em que chamou André e Pedro, Tiago e João, Judas Iscariotes e Tadeu (Mt 4.18-22).Temos diversos relatos conflitantes acerca do ministério posterior deste homem e não é possível chegar a uma conclusão.
12) Tomé O Evangelho de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo (Jo 20.24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21.2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
13) Matias - Substituto de Judas IscariotesApós a morte de Judas, Pedro propôs que os discípulos escolhessem alguém para substituir o traidor. O discurso de Pedro esboçava certas qualificações para o novo apóstolo ( At 1.15-22). O apóstolo tinha de conhecer a Jesus “começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas”. Tinha de ser também, “testemunha conosco de sua ressurreição” (At 1.22).Os apóstolos encontraram dois homens que satisfaziam as qualificações: José, cognominado Justo, e Matias (At 1.23). Lançaram sortes para decidir a questão e a sorte recaiu sobre Matias.O nome Matias é uma variante do hebraico Matatias, que significa “dom de Deus”. Infelizmente, a Bíblia nada diz a respeito do ministério de Matias.
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